
![]() Policiais conseguiram controlar a rebelião, que durou cerca de 30 minutos e mobilizou 10 equipes do Samu Foto: Paulo de Souza/DN/D.A Press |
Segundo José Deques, o grupo de intervenção penitenciária, formado por cinco agentes penitenciários, juntamente com 100 homens da PM e do BPCHoque, tiveram de invadir o pavilhão para conter o conflito. "Em pouco tempo a confusão entre eles foi contida e passamos a fazer o socorro aos feridos". Ao todo, 10 ambulâncias do Samu foram ao presídio para transportar os detentos para os hospitais Walfredo Gurgel (Natal) e Deoclécio Marques (Parnamirim). Os feridos foram identificados como Kleber Henrique, João Maria da Silva, Manoel Vanderley, Paulo Sérgio da Silva Borges, Reinaldo da Silva Xavier, Carlos Leonardo Acioly Crispim, Rosemberg Ramos da Silva, Jonailton Xavier e ClodoaldoFarias da Silva. Alguns sofreram perfurações por facas e outro apenas escoriações leves. Nenhum foi ferido gravemente.
O Major PM Deques afirma que o confronto teria sido causado por uma revolta dos presos da ala inferior, que acusam os da ala superior de, durante seu turno de banho de sol, terem roubado deles lençóis, toalhas e outros objetos. "Na área superior também são custodiados os condenados por estupro ou outros crimes, que não podem conviver com os demais detentos. Isso gera ainda mais revolta entre eles". Uma investigação será feita para identificar os líderes do conflito.
Segundo o diretor do PEP, uma revista foi feita na tarde do dia anterior dentro do pavilhão 1, onde foram encontrados 16 aparelhos celulares, 20 carregadores de celular, oito facas artesanais, uma pequena quantidade de maconha e outros objetos. "Essas coisas, infelizmente, sempre que revistamos, ainda são encontradas".
Nenhum comentário:
Postar um comentário