quinta-feira, 10 de maio de 2012

TJ, OAB e MP ficam novamente em silêncio diante de acusações


Os desembargadores afastados Rafael Godeiro e Osvaldo Cruz estão desprestigiados com o Ministério Público do Estado, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Isso, porque diferente do que foi feito com os depoimentos da ex-chefe da Divisão de Precatórios do TJ, Carla Ubarana, mais uma vez, nenhuma das três instituições se manifestou a respeito das defesas dos dois magistrados. Tampouco, das irregularidades apontadas por ele.
Na edição de terça-feira, O JORNAL DE HOJE publicou o depoimento que o desembargador Rafael Godeiro deu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde há contra ele – e contra Osvaldo Cruz – um inquérito para apuração do envolvimento nos desvios dos precatórios. Segundo Godeiro, desde de o início da atual gestão de Judite Nunes, foi desviado R$ 5 milhões a mais que durante o período em que ele foi o presidente (2009/2010).
Diferente do que Osvaldo Cruz fez na defesa prévia enviada ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a fim de evitar a abertura de um processo administrativo contra ele, Rafael Godeiro não atacou diretamente Judite Nunes. Ao citar essa situação, o desembargador tenta mostrar que o crime supostamente praticado por Carla Ubarana (ré confessa) era independente da atitude dos presidentes na época.
Em sua defesa prévia, Osvaldo Cruz apontou “abuso de autoridade” por parte da presidente do TJ, que teria decidido sozinha a instauração da Comissão Especial e a nomeação do presidente desta. Tais atitudes, segundo o desembargador, são irregularidades e terminam por anular o que foi constatado pela comissão e que levou o MPE a enviar uma representação contra os magistrados no CNJ.
Fonte: Portal JH Online

Nenhum comentário:

Postar um comentário