O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, formalizou na noite deste sábado (12) sua renúncia ao cargo. O pedido de demissão foi entregue ao presidente do país, Giorgio Napolitano. Em Roma, italianos comemoram em frente ao palácio presidencial a saída do premiê.
Berlusconi, que fracassou em garantir a maioria parlamentar numa votação crucial na última terça-feira (15), prometeu renunciar quando o Parlamento aprovasse a lei, exigida por parceiros europeus para restaurar a confiança dos mercados nas combalidas finanças públicas da Itália.
A saída do premiê abre espaço para a formação de um novo governo de emergência. Anuncia-se que Napolitano dará a Mario Monti a tarefa de encabeçar o gabinete num quadro de crise financeira, que provoca uma emergência em toda a zona do euro. A receita proposta para enfrentar a crise, que Monti está disposto a implementar, como homem de confiança da União Europeia, acarretará mais arrocho para os trabalhadores italianos e todo o povo e comprometará ainda mais a soberania do país.
Com uma dívida pública de mais de 120% do PIB (Produto Interno Bruto) e mais de uma década de crescimento econômico anêmico, o país está no centro da crise de dívida da zona do euro e é grande demais para o bloco monetário socorrê-lo.
Com agências
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