segunda-feira, 17 de janeiro de 2011



Programa Minha Casa Minha Vida atenderá 100% dos moradores em áreas de risco na região da tragédia


Cabral diz que objetivo é dar uma moradia digna aos sobreviventes



O governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, anunciou nesta segunda-feira (17) uma mudança no critério de seleção dos beneficiados do programa Minha Casa Minha Vida, para as vítimas das chuvas na região serrana.
A partir de agora, 100% dos moradores em áreas de risco nos município de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro, São José do Vale do Rio Preto serão assistidos pelo programa do Governo Federal.
- Eu acho que nós estamos dando um passo importante para retirar essas pessoas das áreas de risco e da uma moradia digna.
Normalmente, metade das pessoas que recebem o benefício é cadastrada pela prefeitura. Os outros 50% são provenientes de sorteio.
O governador comparou a nova modalidade de distribuição com o caso da cidade do Rio, embora o novo método não tenha previsão para ser adotado na capital.
- O rio vai ganhar 12 mil apartamentos. E a cidade tem 18 mil moradores em áreas de risco. Se isso já tivesse valendo, dois terços da população estariam fora dessas áreas.
Tragédia das chuvas
O forte temporal que atingiu o Estado do Rio de Janeiro na terça-feira (11) deixou centenas de mortos e milhares de sobreviventes desabrigados e desalojados, principalmente na região serrana.

As cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto foram as mais afetadas. Serviços como água, luz e telefone foram interrompidos, estradas foram interditadas, pontes caíram e bairros ficaram isolados. Equipes de resgate ainda enfrentam dificuldades para chegar a alguns locais.
No final da noite desta sexta-feira (14), a presidente Dilma Rousseff liberou R$ 100 milhões para ações de socorro e assistência às vítimas. Além disso, o governo federal anunciou a antecipação do Bolsa Família para os 20 mil inscritos no programa nas cidades de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis.
Empresas públicas e privadas, além de ONGs (Organizações Não Governamentais) e voluntários, também estão ajudando e recebem doações.

Os corpos identificados e liberados pelo IML (Instituto Médico Legal) são enterrados em covas improvisadas. Hospitais estão lotados de feridos. Médicos apelam por doação de sangue e remédios. Os próximos dias prometem ser de muito trabalho e expectativa pelo resgate de mais sobreviventes.
Em visita à região de Itaipava, em Petrópolis, o governador Sérgio Cabral (PMDB) disse que ricos e pobres ocupavam irregularmente áreas de risco e que o ambiente foi prejudicado.
- Está provado que houve ocupação irregular, tanto de baixa quanto de alta renda. Está provado também que houve dano da natureza. Isso não tem a ver com pobre ou rico.

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, anunciou nesta segunda-feira (17) uma mudança no critério de seleção dos beneficiados do programa Minha Casa Minha Vida, para as vítimas das chuvas na região serrana.
A partir de agora, 100% dos moradores em áreas de risco nos município de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro, São José do Vale do Rio Preto serão assistidos pelo programa do Governo Federal.
- Eu acho que nós estamos dando um passo importante para retirar essas pessoas das áreas de risco e da uma moradia digna.
Normalmente, metade das pessoas que recebem o benefício é cadastrada pela prefeitura. Os outros 50% são provenientes de sorteio.
O governador comparou a nova modalidade de distribuição com o caso da cidade do Rio, embora o novo método não tenha previsão para ser adotado na capital.
- O rio vai ganhar 12 mil apartamentos. E a cidade tem 18 mil moradores em áreas de risco. Se isso já tivesse valendo, dois terços da população estariam fora dessas áreas.
Tragédia das chuvas
O forte temporal que atingiu o Estado do Rio de Janeiro na terça-feira (11) deixou centenas de mortos e milhares de sobreviventes desabrigados e desalojados, principalmente na região serrana.

As cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto foram as mais afetadas. Serviços como água, luz e telefone foram interrompidos, estradas foram interditadas, pontes caíram e bairros ficaram isolados. Equipes de resgate ainda enfrentam dificuldades para chegar a alguns locais.
No final da noite desta sexta-feira (14), a presidente Dilma Rousseff liberou R$ 100 milhões para ações de socorro e assistência às vítimas. Além disso, o governo federal anunciou a antecipação do Bolsa Família para os 20 mil inscritos no programa nas cidades de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis.
Empresas públicas e privadas, além de ONGs (Organizações Não Governamentais) e voluntários, também estão ajudando e recebem doações.

Os corpos identificados e liberados pelo IML (Instituto Médico Legal) são enterrados em covas improvisadas. Hospitais estão lotados de feridos. Médicos apelam por doação de sangue e remédios. Os próximos dias prometem ser de muito trabalho e expectativa pelo resgate de mais sobreviventes.
Em visita à região de Itaipava, em Petrópolis, o governador Sérgio Cabral (PMDB) disse que ricos e pobres ocupavam irregularmente áreas de risco e que o ambiente foi prejudicado.
- Está provado que houve ocupação irregular, tanto de baixa quanto de alta renda. Está provado também que houve dano da natureza. Isso não tem a ver com pobre ou rico.

Pedras são arrastadas pela enchente.
A força das águas arrastam tudo pelo frente e aterram ruas e avenidas.

Motoqueiros sobem o morro para ver a tragédia.

Casas, ruas e avenidas destruídas.

A subida ao morro para ver destruição causada pela chuva. 

Motoqueiro observa o poder da destruição.

Desmoronamento  de terras que arrasta tudo pela frente.

A região serrana do Rio de Janeiro pede socorro.

Nova Friburgo, uma cidade aterrada pela  lama, paus, pedras e destroços  que
descem dos morros.

Começa a reconstrução.

Caminhão  trabalhando para transportar a sujeira.
Cidadão observa desiludido a cidade que se transformou em escombro.

Máquinas trabalham para remover o lamaçal.


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