José Agripino confirma que será candidato à presidência do DEM
Senador afirmou que vai lutar pela união do partido e conta com o apoio de várias facções do Democratas. Ele assume hoje quarto mandato no Senado.
Fonte: nominuto.com
Foto: Vlademir Alexandre
O senador José Agripino, que assumirá seu quarto mandato no Senado nesta terça-feira (1º), confirmou que será candidato à presidência do Democratas. “Após o lançamento da pré-candidatura, eu não volto mais atrás. Serei candidato pela unidade do partido”, disse o senador, em entrevista ao Jornal 96, da 96FM.
José Agripino afirmou ainda que atende a um pedido de várias facções do DEM, como o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. “Eu fui convidado por ele em minha casa e, em seguida, fui convidado por Rodrigo Maia”, revela. O senador conta ainda com apoio do líder do partido na Câmara Federal, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto, e do futuro líder no Senado, senador Demóstenes Torres.
“Eu fui convidado para ser candidato pelas diversas facções. Então, eu serei candidato em nome da unidade do partido. Vamos em busca de fazer o Democratas crescer e se fortalecer, principalmente, nas bases, buscando filiados novos e tentar eleger nas quadros nas eleições municipais”, explica.
O senador potiguar poderá concorrer à presidência do DEM com o ex-senador Marco Maciel, que também teve uma pré-candidatura anunciada. José Agripino ressaltou que a eleição de ACM Neto para liderança do partido na Câmara indica uma tendência para a confirmação do nome dele na presidência.
“Nossa mete é garantir a união do partido e, inclusive, vamos tentar segurar o Gilberto Kassab, já que se o perdêssemos teríamos os quadros do DEM diminuídos”, lembra. O prefeito de São Paulo pode ir para o PMDB.
Questionado pelo jornalista Diógenes Dantas se a saída de Kassab poderia afundar o DEM, Agripino respondeu: “de maneira alguma. O Democratas não é feito só por Kassab. Nós temos dois governadores, cinco senadores e 43 deputados federais”.
José Agripino falou também sobre a nova composição do Senado e sobre as perspectivas para a nova legislatura. “É um Senado novo, com 2/3 renovado, mas podem ter certeza que ele entra com um compromisso muito forte. Temos projetos importantes para aprovar, como a reforma política, a questão da maioridade penal e o código florestal. São projetos importantes que não podem demorar”.
O senador, que era o líder do partido no Senado na legislação passada, informou que participou da reunião de líderes ontem (31) e pediu entendimento para a formação da Mesa Diretora e preenchimento das comissões. De acordo com Agripino, isso deverá respeitar a proporcionalidade dos partidos e não os blocos partidários.
Em relação ao retorno de José Sarney para presidência do Senado, Agripino comentou: “a indicação é o do PMDB. Se nós da oposição tivéssemos chances mínimas de disputar, disputaríamos. Mas não temos número suficiente. Não adianta querer disputar para perder. O nome de Sarney foi apontado pela união PMDB e PT. É aceitar e partir para a agenda de votações”.
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