Um dia antes de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegar a Seul, capital da Coreia do Sul, a presidenta eleita Dilma Rousseff desembarca amanhã (10) na cidade para encontros bilaterais e preparatórios às reuniões da Cúpula do G20 (as 20 maiores economias do mundo). Para o Brasil, a cúpula tem significado político – é a última de Lula e a primeira de Dilma como presidenta eleita.
Ela chegará à Coreia do Sul acompanhada por dois dos principais assessores que estiveram ao seu lado na campanha eleitoral - a jornalista Helena Chagas, responsável pela área de imprensa, e o secretário particular, Anderson Braga Dorneles.
Além das reuniões políticas, Dilma e Lula participarão de debates econômicos. O tema predominante é a guerra cambial e as consequências da política de desvalorização de algumas moedas – especialmente na China, na Coreia do Sul e no Japão – para a economia global. A defesa pela retomada das discussões na Rodada Doha está entre as prioridades do Brasil.
Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo, além do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, defendem que a comunidade internacional aprove medidas coletivas de combate à manipulação cambial e rejeite aquelas adotadas individualmente. Para as autoridades brasileiras, as decisões isoladas não geram resultados concretos e podem, inclusive, atrapalhar.
Uma das expectativas dos especialistas é que nesta reunião os líderes mundiais, presentes à cúpula em Seul, assumam o compromisso de adoção de ações globais e não isoladas que colaborem para impedir o acirramento das tensões em torno de uma eventual crise econômica. A iniciativa, defendida pelo Brasil, é uma resposta aos governos dos Estados Unidos, da China, da Coreia do Sul e do Japão.
Na semana passada, o governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a decisão de comprar US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro na tentativa de conter a desvalorização do dólar. Para o Brasil e outros países em desenvolvimento, a decisão pode gerar um empobrecimento das regiões, de uma forma geral, e ainda retaliações.
Paralelamente, a China, a Coreia do Sul e o Japão adotam medidas econômicas consideradas pelos países em desenvolvimento como arriscadas. É a chamada manipulação cambial, que mantém a moeda subvalorizada ou valorizada artificialmente. Mantega estará presente nas discussões do G20.
* Fonte: Agência Brasil.
Ela chegará à Coreia do Sul acompanhada por dois dos principais assessores que estiveram ao seu lado na campanha eleitoral - a jornalista Helena Chagas, responsável pela área de imprensa, e o secretário particular, Anderson Braga Dorneles.
Além das reuniões políticas, Dilma e Lula participarão de debates econômicos. O tema predominante é a guerra cambial e as consequências da política de desvalorização de algumas moedas – especialmente na China, na Coreia do Sul e no Japão – para a economia global. A defesa pela retomada das discussões na Rodada Doha está entre as prioridades do Brasil.
Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo, além do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, defendem que a comunidade internacional aprove medidas coletivas de combate à manipulação cambial e rejeite aquelas adotadas individualmente. Para as autoridades brasileiras, as decisões isoladas não geram resultados concretos e podem, inclusive, atrapalhar.
Uma das expectativas dos especialistas é que nesta reunião os líderes mundiais, presentes à cúpula em Seul, assumam o compromisso de adoção de ações globais e não isoladas que colaborem para impedir o acirramento das tensões em torno de uma eventual crise econômica. A iniciativa, defendida pelo Brasil, é uma resposta aos governos dos Estados Unidos, da China, da Coreia do Sul e do Japão.
Na semana passada, o governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a decisão de comprar US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro na tentativa de conter a desvalorização do dólar. Para o Brasil e outros países em desenvolvimento, a decisão pode gerar um empobrecimento das regiões, de uma forma geral, e ainda retaliações.
Paralelamente, a China, a Coreia do Sul e o Japão adotam medidas econômicas consideradas pelos países em desenvolvimento como arriscadas. É a chamada manipulação cambial, que mantém a moeda subvalorizada ou valorizada artificialmente. Mantega estará presente nas discussões do G20.
* Fonte: Agência Brasil.
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