Ex-mulher de Bruno temia pela vida do filho de Eliza
Belo Horizonte (AE) - No primeiro dia de depoimentos dos acusados do sequestro e morte da ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, Eliza Samudio, de 25 anos, a ex-mulher do jogador, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, fez declarações que podem complicar ainda mais a situação de ao menos parte dos acusados. Em cinco horas de depoimento, ontem, ela confirmou que Bruno temia uma “armação” por parte de Eliza e revelou que teve informação de que o braço direito do jogador, Luiz Henrique Ferreira Romão, o “Macarrão”, planejava matar a ex-amante do jogador e o bebê que seria fruto do relacionamento com Bruno.
Em um dos depoimentos prestados à polícia, o menor já havia afirmado que Macarrão pretendia matar o bebê, mas que o próprio Bruno, que teria assistido à execução de Eliza na casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o “Bola”, ficou com pena e impediu a morte do filho. O menor, porém, prestou vários depoimentos, a maioria contraditória entre si, e nos outros isentou Bruno de envolvimento direto no caso.
Porém, Dayanne também confirmou ontem o depoimento prestado à Polícia Civil, no qual contou que, no início das investigações sobre o desaparecimento de Eliza, Bruno reuniu a família na casa da avó, na região metropolitana de Belo Horizonte. “O Bruno foi a Ribeirão das Neves e só chorava e dizia que carreira dele havia acabado. Que ele ia ser preso. Mas não sabia o que tinha acontecido com a menina (Eliza)”, disse Dayanne.
A acusada afirmou ainda que não sabia do desaparecimento de Eliza quando Bruno pediu que ela cuidasse do bebê da jovem, mas ressaltou que não se arrepende porque acredita que a criança realmente corria risco. “Saber que Bruno Samudio está bem já é um alento. Ter cuidado de Bruno Samudio foi o erro mais acertado”, afirmou, na carta enviada ao MP. “O que importa é que ela confirmou a autenticidade (do documento)”, disse o promotor Gustavo Fantini.
Além de Dayanne, Bruno, Macarrão, Sales e Bola, outros quatro acusados são réus no processo pelo sequestro, morte e ocultação de cadáver de Eliza, vista pela última vez em 10 de junho e cujo corpo nunca foi encontrado. Ontem, estavam previstos os depoimentos de Elenílson Vitor da Silva, Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques da Silva, o “Coxinha”, e de Sérgio Sales. Pelo menos dez advogados acompanharam a sessão, incluindo defensores dos acusados e assistentes da acusação.
Em seu depoimento, Elenilson, que trabalhava como uma espécie de administrador do sítio de Bruno em Esmeraldas, na Grande BH, arrancou gargalhadas da plateia, dos advogados e até da juíza Marixa Fabiane Lopes. Ao narrar uma festa no dia 8 de junho, quando Eliza estava no local, ele afirmou que “tinhas umas moças lá, mas não sei quem ficou com quem”. Perguntado pela magistrada se Sérgio Sales teria mantido relacionamento com uma mulher ruiva que, de acordo com Marixa, “tem relação” com o processo, emendou: “O Sérgio não pega ninguém”.
alex de jesus/aeDayanne presta depoimento e confirma que Macarrão planejava matar filho de Eliza Samudio
Dayanne afirma que soube dessa informação - relatada em uma carta que ela assumiu ter enviado ao Ministério Público (MP) em 23 de setembro - por um primo do goleiro, Sérgio Rosa Sales, principal colaborador das investigações. Sales, por sua vez, teria ouvido o plano de outro primo de Bruno, um rapaz de 17 anos já detido pelo crime.Em um dos depoimentos prestados à polícia, o menor já havia afirmado que Macarrão pretendia matar o bebê, mas que o próprio Bruno, que teria assistido à execução de Eliza na casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o “Bola”, ficou com pena e impediu a morte do filho. O menor, porém, prestou vários depoimentos, a maioria contraditória entre si, e nos outros isentou Bruno de envolvimento direto no caso.
Porém, Dayanne também confirmou ontem o depoimento prestado à Polícia Civil, no qual contou que, no início das investigações sobre o desaparecimento de Eliza, Bruno reuniu a família na casa da avó, na região metropolitana de Belo Horizonte. “O Bruno foi a Ribeirão das Neves e só chorava e dizia que carreira dele havia acabado. Que ele ia ser preso. Mas não sabia o que tinha acontecido com a menina (Eliza)”, disse Dayanne.
A acusada afirmou ainda que não sabia do desaparecimento de Eliza quando Bruno pediu que ela cuidasse do bebê da jovem, mas ressaltou que não se arrepende porque acredita que a criança realmente corria risco. “Saber que Bruno Samudio está bem já é um alento. Ter cuidado de Bruno Samudio foi o erro mais acertado”, afirmou, na carta enviada ao MP. “O que importa é que ela confirmou a autenticidade (do documento)”, disse o promotor Gustavo Fantini.
Além de Dayanne, Bruno, Macarrão, Sales e Bola, outros quatro acusados são réus no processo pelo sequestro, morte e ocultação de cadáver de Eliza, vista pela última vez em 10 de junho e cujo corpo nunca foi encontrado. Ontem, estavam previstos os depoimentos de Elenílson Vitor da Silva, Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques da Silva, o “Coxinha”, e de Sérgio Sales. Pelo menos dez advogados acompanharam a sessão, incluindo defensores dos acusados e assistentes da acusação.
Em seu depoimento, Elenilson, que trabalhava como uma espécie de administrador do sítio de Bruno em Esmeraldas, na Grande BH, arrancou gargalhadas da plateia, dos advogados e até da juíza Marixa Fabiane Lopes. Ao narrar uma festa no dia 8 de junho, quando Eliza estava no local, ele afirmou que “tinhas umas moças lá, mas não sei quem ficou com quem”. Perguntado pela magistrada se Sérgio Sales teria mantido relacionamento com uma mulher ruiva que, de acordo com Marixa, “tem relação” com o processo, emendou: “O Sérgio não pega ninguém”.
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