Brasília - Um ataque com míssil destruiu ontem (20) um edifício dentro do complexo em Trípoli onde vive o líder líbio Muamar Khadafi. O ataque foi parte da ação militar promovida desde o último sábado (19) por uma coalizão de países ocidentais, com o objetivo de impor uma zona de exclusão aérea na Líbia em defesa da proteção de civis opositores contra bombardeios do governo.
Autoridades dos Estados Unidos, que lideram a coalizão ocidental, disseram ontem que a ofensiva militar na Líbia fez progressos significativos e que a coalizão deve ampliar o alcance dos ataques.
Segundo os norte-americanos, os ataques contra a Líbia vêm atingindo locais de armazenamento de mísseis de longo alcance, instalações de radar, campos de aviação militares e forças terrestres do governo nos arredores da cidade de Benghazi, controlada pelos rebeldes.
O secretário da Defesa norte-americano, Robert Gates, afirmou que os Estados Unidos não terão um papel de destaque na coalizão e que, em alguns dias, entregarão o controle da missão a outros países. Segundo Gates, os norte-americanos esperam ceder o controle da operação a uma coalizão entre Grã-Bretanha e França ou às forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar ocidental.
Segundo o porta-voz do Pentágono, vice-almirante Bill Gortney, mais países enviaram aviões para a operação militar, incluindo a Espanha, Bélgica, Dinamarca e o Catar. Primeiro país árabe a tomar parte ativa na campanha contra Khadafi, o Catar enviou quatro aviões,
Segundo o comando da coalizão ocidental, outros países árabes também devem anunciar nos próximos dias sua participação. O secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, que apoiou a ideia da zona de exclusão aérea, criticou a severidade dos bombardeios contra a Líbia.
“O que está acontecendo na Líbia difere do objetivo de impor uma zona de exclusão aérea. O que queremos é a proteção de civis e não o bombardeio de mais civis”, afirmou Moussa. O apoio da Liga Árabe foi fundamental para a aprovação da resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Fonte: Agência Brasil
Lourival Sant'Anna - O Estado de S.PauloTanque é atacado em Benghazi. Goran Tomasevic/Reuters
Segundo a coalizão, o edifício de quatro andares destruído no complexo em Trípoli seria usado como centro de comando das forças leais a Khadafi. Não há relato de mortos no ataque. Jornalistas que foram levados ao complexo, na região de Bab Al Aziziya, informaram que um edifício administrativo de quatro andares foi destruído.Autoridades dos Estados Unidos, que lideram a coalizão ocidental, disseram ontem que a ofensiva militar na Líbia fez progressos significativos e que a coalizão deve ampliar o alcance dos ataques.
Segundo os norte-americanos, os ataques contra a Líbia vêm atingindo locais de armazenamento de mísseis de longo alcance, instalações de radar, campos de aviação militares e forças terrestres do governo nos arredores da cidade de Benghazi, controlada pelos rebeldes.
O secretário da Defesa norte-americano, Robert Gates, afirmou que os Estados Unidos não terão um papel de destaque na coalizão e que, em alguns dias, entregarão o controle da missão a outros países. Segundo Gates, os norte-americanos esperam ceder o controle da operação a uma coalizão entre Grã-Bretanha e França ou às forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar ocidental.
Segundo o porta-voz do Pentágono, vice-almirante Bill Gortney, mais países enviaram aviões para a operação militar, incluindo a Espanha, Bélgica, Dinamarca e o Catar. Primeiro país árabe a tomar parte ativa na campanha contra Khadafi, o Catar enviou quatro aviões,
Segundo o comando da coalizão ocidental, outros países árabes também devem anunciar nos próximos dias sua participação. O secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, que apoiou a ideia da zona de exclusão aérea, criticou a severidade dos bombardeios contra a Líbia.
“O que está acontecendo na Líbia difere do objetivo de impor uma zona de exclusão aérea. O que queremos é a proteção de civis e não o bombardeio de mais civis”, afirmou Moussa. O apoio da Liga Árabe foi fundamental para a aprovação da resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Fonte: Agência Brasil
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