Um grupo de 40 a 50 pessoas fez o terceiro protesto, em menos de uma semana, contra o aumento do preço de gasolina na maioria dos postos de combustíveis de Natal. A bola da vez, no começo da noite de ontem, foi o posto Shell situado na avenida Hermes da Fonseca com a rua Alberto Silva, antes do Midway Mall e em frente ao Instituto Federal de Educação (IFRN).
O posto Shell cobra R$ 2,99 pelo litro de gasolina comum, sem aditivo. Lá, um manifestante pediu para encher o tanque de sua caminhonete Fiat, dando uma cédula de R$ 50,00 para abastecer apenas 18 centavos do combustível.
A gerente do posto disse que foi orientada a atender todo mundo pelo dono do posto, mas também se recusou a dar o nome: “Não tenho nada a declarar”.
Ela também atendeu pedido dos manifestantes para que fizessem o teste de qualidade da gasolina do tipo “C”, que deu uma densidade em níveis desejáveis assim como o teste sobre a presença de água no combustível. Quando adicionada água a um tubo de ensaio que tinha proporção de 50% de gasolina e água, apareceu que depois de misturada à agua, a gasolina aparecia com índice de 62%, atestando um nível de pureza satisfatório.
Os manifestantes criaram uma comunidade da rede social Orkut, que já conta com quase nove mil membros. O primeiro protesto ocorreu na sexta-feira, dia 8, quando 100 consumidores apareceram no posto São Luiz de Bandeira Esso, da Prudente de Morais com a Amintas Barros. O segundo protesto foi entre às 11 e 15 horas de domingo, onde tiveram que ir à Polícia porque os frentistas do último, dos cinco postos visitados naquele dia, estavam fotografando as placas dos veículos participantes a mando do seu proprietário.
BR Distribuidora lamenta boicote
A Petrobras Distribuidora enviou ontem nota esclarecendo alguns pontos sobre a questão da alta nos preços dos combustíveis no Rio Grande do Norte. No texto, reafirma que sua atuação na revenda de combustíveis é pautada pelas melhores práticas comerciais, ética e respeito ao consumidor. A empresa disse que está disponível para prestar esclarecimentos às autoridades competentes.
O texto cita o período de entressafra da cana-de-açúcar e fatores climáticos adversos que como as causas para o aumento do custo do etanol repassado para os preços praticados pelas distribuidoras de combustíveis e “consequentemente”, aos preços finais ao consumidor.
Esclareceu que o preço da gasolina ainda sem etanol, repassada pela Petrobras às distribuidoras nas refinarias, não sofre alteração de preço desde 2009. A nota cita também o aumento do ICMS sobre os combustíveis no RN como um dos fatores do aumento dos preços e ressalta que a “legislação específica da Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as distribuidoras não têm ingerência sobre o preço final dos combustíveis nos postos, que são operados por terceiros”.
A Petrobras Distribuidora disse que 40% do preço final dos combustíveis, vão para os impostos federais, estaduais e municipais, e que apenas 4% do valor fica para as distribuidoras.
A nota é concluída com a informação de que com a entrada da nova safra de cana-de-açúcar – prevista ainda para este mês – há a expectativa de uma natural redução nos preços finais. “A Petrobras Distribuidora lamenta que, equivocadamente, seja responsabilizada pelo recente aumento de preço da gasolina. E ainda que a rede de Postos Petrobras seja alvo de campanha de boicote. A BR espera que os esclarecimentos acima levem os consumidores a uma nova reflexão sobre os fatos”.
Fonte:TNonline
aldair dantasProtesto pacífico reuniu cerca de 50 pessoas em posto de combustível
As pessoas que participaram da manifestação não quiseram se identificar, como medo de represálias, como Robson Carlos, que não quis ser fotografado e nem deu o sobrenome.O posto Shell cobra R$ 2,99 pelo litro de gasolina comum, sem aditivo. Lá, um manifestante pediu para encher o tanque de sua caminhonete Fiat, dando uma cédula de R$ 50,00 para abastecer apenas 18 centavos do combustível.
A gerente do posto disse que foi orientada a atender todo mundo pelo dono do posto, mas também se recusou a dar o nome: “Não tenho nada a declarar”.
Ela também atendeu pedido dos manifestantes para que fizessem o teste de qualidade da gasolina do tipo “C”, que deu uma densidade em níveis desejáveis assim como o teste sobre a presença de água no combustível. Quando adicionada água a um tubo de ensaio que tinha proporção de 50% de gasolina e água, apareceu que depois de misturada à agua, a gasolina aparecia com índice de 62%, atestando um nível de pureza satisfatório.
Os manifestantes criaram uma comunidade da rede social Orkut, que já conta com quase nove mil membros. O primeiro protesto ocorreu na sexta-feira, dia 8, quando 100 consumidores apareceram no posto São Luiz de Bandeira Esso, da Prudente de Morais com a Amintas Barros. O segundo protesto foi entre às 11 e 15 horas de domingo, onde tiveram que ir à Polícia porque os frentistas do último, dos cinco postos visitados naquele dia, estavam fotografando as placas dos veículos participantes a mando do seu proprietário.
BR Distribuidora lamenta boicote
A Petrobras Distribuidora enviou ontem nota esclarecendo alguns pontos sobre a questão da alta nos preços dos combustíveis no Rio Grande do Norte. No texto, reafirma que sua atuação na revenda de combustíveis é pautada pelas melhores práticas comerciais, ética e respeito ao consumidor. A empresa disse que está disponível para prestar esclarecimentos às autoridades competentes.
O texto cita o período de entressafra da cana-de-açúcar e fatores climáticos adversos que como as causas para o aumento do custo do etanol repassado para os preços praticados pelas distribuidoras de combustíveis e “consequentemente”, aos preços finais ao consumidor.
Esclareceu que o preço da gasolina ainda sem etanol, repassada pela Petrobras às distribuidoras nas refinarias, não sofre alteração de preço desde 2009. A nota cita também o aumento do ICMS sobre os combustíveis no RN como um dos fatores do aumento dos preços e ressalta que a “legislação específica da Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as distribuidoras não têm ingerência sobre o preço final dos combustíveis nos postos, que são operados por terceiros”.
A Petrobras Distribuidora disse que 40% do preço final dos combustíveis, vão para os impostos federais, estaduais e municipais, e que apenas 4% do valor fica para as distribuidoras.
A nota é concluída com a informação de que com a entrada da nova safra de cana-de-açúcar – prevista ainda para este mês – há a expectativa de uma natural redução nos preços finais. “A Petrobras Distribuidora lamenta que, equivocadamente, seja responsabilizada pelo recente aumento de preço da gasolina. E ainda que a rede de Postos Petrobras seja alvo de campanha de boicote. A BR espera que os esclarecimentos acima levem os consumidores a uma nova reflexão sobre os fatos”.
Fonte:TNonline
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