Ministério Público Federal denuncia três pessoas por acidente da TAM, diz jornal
O MPF (Ministério Público Federal) apresentou denúncia criminal nesta segunda-feira (11) contra três pessoas pelo acidente com o A320 da TAM, ocorrido em 2007 e que causou a morte de 199 pessoas. A informação foi publicada na edição desta terça-feira (12) no jornal O Estado de S.Paulo.
A denúncia contra Denise Maria Ayres Abreu, então diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), e contra dois diretores da TAM na época do acidente - Alberto Fajerman (vice-presidente de Operações) e Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro (diretor de Segurança de Voo), está registrada em 50 páginas, segundo o jornal.
Os três denunciados foram acusados de ter exposto a perigo o Airbus, provocando o acidente com o voo JJ 3054 e a morte de 199 pessoas em 17 de julho de 2007.
"Eu fui pego de surpresa e queria entender o que motivou o MPF a tomar esta decisão (...) Ainda não fui comunicado do indiciamento e os advogados saberão a melhor defesa a tomar (...) Eu era responsável pelo treinamento do pessoal, não tinha este poder de determinar onde e como os aviões pousariam (...) Como pessoa física, estou com a consciência tranquila e sei que não tenho qualquer responsabilidade", afirmou Alberto Fajerman em entrevista para a Rádio Estadão/ESPN.
O A320 da TAM, que vinha de Porto Alegre, tentou pousar naquele dia no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, em meio a muita chuva. O avião, segundo as investigações, estava com um de seus reversos (parte de seu sistema de freio) desativado. Os pilotos não conseguiram parar o Airbus, que atravessou a pista e bateu em um prédio do outro lado da avenida Washington Luís.
A pista do aeroporto havia sido reformada e liberada havia 20 dias sem o grooving - ranhuras na pista feitas para ajudar a frear os aviões, explica a reportagem.
*Com informações do jornal O Estado de S.Paulo
A denúncia contra Denise Maria Ayres Abreu, então diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), e contra dois diretores da TAM na época do acidente - Alberto Fajerman (vice-presidente de Operações) e Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro (diretor de Segurança de Voo), está registrada em 50 páginas, segundo o jornal.
Os três denunciados foram acusados de ter exposto a perigo o Airbus, provocando o acidente com o voo JJ 3054 e a morte de 199 pessoas em 17 de julho de 2007.
"Eu fui pego de surpresa e queria entender o que motivou o MPF a tomar esta decisão (...) Ainda não fui comunicado do indiciamento e os advogados saberão a melhor defesa a tomar (...) Eu era responsável pelo treinamento do pessoal, não tinha este poder de determinar onde e como os aviões pousariam (...) Como pessoa física, estou com a consciência tranquila e sei que não tenho qualquer responsabilidade", afirmou Alberto Fajerman em entrevista para a Rádio Estadão/ESPN.
O A320 da TAM, que vinha de Porto Alegre, tentou pousar naquele dia no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, em meio a muita chuva. O avião, segundo as investigações, estava com um de seus reversos (parte de seu sistema de freio) desativado. Os pilotos não conseguiram parar o Airbus, que atravessou a pista e bateu em um prédio do outro lado da avenida Washington Luís.
A pista do aeroporto havia sido reformada e liberada havia 20 dias sem o grooving - ranhuras na pista feitas para ajudar a frear os aviões, explica a reportagem.
*Com informações do jornal O Estado de S.Paulo
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