Everaldo Lopes - Repórter e Pesquisador
Primeiro, foi Demóstenes a integrar o elenco do Botafogo FR/RJ, depois foi a vez de Dequinha. Posteriormente, um outro mossoroense – o ponta direita Valeriano atuou pelo América carioca, nos anos cinquenta. Com o tempo, foram despontando Pedro Bala e o goleiro Miguel no Vasco da Gama, Ney Andrade no EC Bahia, Sport/PE e Fluminense/RJ, Edmilson também no Tricolor carioca, e aí seguiram Reinaldo no Flamengo e Santos, Djalma e Souza no Corinthians Paulista, com o craque de Itajá chegando à seleção do Brasil e até atuando no futebol gelado da Ucrânia, defendendo o time do Krilia Sovetov. O excelente ponteiro Lula no Fluminense, Botafogo, Inter/RS e Seleção Brasileira, num período mais recente Nonato e Sandro no Cruzeiro.
júnior santos
Cícero Ramalho vem treinando o Coríntians de Caicó para o campeonato estadual
Mais mossoroenses foram – Júnior Xavier jogando pelo Grêmio/PA e Vitória/BA, Barata no futebol espanhol, os irmãos Sinha e Márcio, o primeiro na seleção do México, Márcio no fdutebol português e, por último, Cícero Ramalho e Wallyson. Esses formam, ao lado de Marinho Chagas, Dequinha, Lula e Souza jogadores forjados no futebol do RN, que um dia chegaram a vestir a camisa amarela da Seleção Brasileira de profissionais. A esses, pode ainda se juntar o natalense Matuzalém, quando defendeu o futebol brasileiro atuando na equipe sub 21 em competições internacionais.
Na sequência somente de goleadores, a vez é de um mossoroense que jamais deixou de assinalar gols por onde passou, desde o Potiguar de Mossoró, Baraúnas e América/RN, artilheiro do Estadual de 95 pelo time “Príncipe”, com 15 gols. Fez gol e foi artilheiro cearense jogando pelo Quixadá em 98, balançou as redes defendendo o Ferroviário (campeão cearense), o Múrcia e Levante, da Espanha, o Ettiali da Tunísia.
EXPLOSÃO – Mesmo já veterano, em 2005 ainda ganhou as manchetes. Foi quando participou da ótima campanha do Baraúnas na Copa do Brasil de 2005, não fora as duas goleadas diante do Cruzeiro, isto é, 7x3 em Mossoró e 5x0 em Belo Horizonte. Antes, empatou com o Vasco no Nogueirão, em 2005 autor de um gol, e 3x0 em São Januário, também deixando sua marca com um dos gols. Tanto sucesso fez naquela Copa, que ficou conhecido com o nome irônico de Cícero Romário.
NO LIVRO Recentemente, o repórter e apresentador da TV Globo/Rio, Alex Escobar lançou um livro em que exalta o ex-craque mossoroense, com seu apogeu quando já passava dos 30 anos em 2005. Outro bom momento do homem-gol mossoroense foi em 1996, vestindo a camisa americana participou da surpreendente campanha que levou o clube rubro à Série “A” em 97. Na vitória sobre o Londrina, por 2x1 foi o autor dos dois gols, e na derrota para o mesmo Londrina, por 3x1, fez o gol dos rubros, decisivo para o América ter um gol a mais de saldo, e se classificar para a série “A”, despachando o Náutico do Recife.
NO LIVRO Recentemente, o repórter e apresentador da TV Globo/Rio, Alex Escobar lançou um livro em que exalta o ex-craque mossoroense, com seu apogeu quando já passava dos 30 anos em 2005. Outro bom momento do homem-gol mossoroense foi em 1996, vestindo a camisa americana participou da surpreendente campanha que levou o clube rubro à Série “A” em 97. Na vitória sobre o Londrina, por 2x1 foi o autor dos dois gols, e na derrota para o mesmo Londrina, por 3x1, fez o gol dos rubros, decisivo para o América ter um gol a mais de saldo, e se classificar para a série “A”, despachando o Náutico do Recife.
TREINADOR – Cícero Ramalho nasceu em 20 de novembro de 1964, em Mossoró, seu primeiro clube foi o Potiguar/M, jogando também no Baraúnas. Foi no Tricolor que ganhou fama principalmente no feito inédito de golear o Vasco em São Januário, jogo disputado dia 20/04/2005, valendo a Copa do Brasil, gols de Cícero, Tôni e Henrique, árbitro Edson Esperidião, jogando o time mossoroense com Isaías, Da Silva, Pedroza, Nildo e Aguinaldo, Célio, Amarildo (Edinho) e Tôni, Álvaro e Cícero Ramalho (Henrique). Técnico, Miluir Macedo.
A derrota surpreendente do Vasco, concorreu para a queda de Joel Santana.
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