A ousadia das quadrilhas de detonadores de caixas eletrônicos chegou a um novo patamar em Brejinho, a 48km de Natal, durante a madrugada de ontem. Além de explodirem o terminal bancário do Bradesco, os bandidos ainda furaram o pneu da viatura da PM, mudaram a frequência do rádio comunicador e ainda ficaram vigiando o destacamento policial até o fim da ação na agência. Os policiais da cidade ficaram acuados no prédio do destacamento PM. Uma quantia ainda não calculada foi roubada do local.
Na madrugada de ontem, apenas dois policiais estavam de serviço no destacamento local: o soldado PM Charles Paulo e Silva e o cabo PM Sena. O soldado conta que, por volta das 4h, eles ouviram o estrondo causado pela explosão, mas, ao tentarem sair para atender a ocorrência, viram o prédio cercado. "Havia dois carros parados em frente ao destacamento e um terceiro rondando as ruas, dando apoio. Tememos, então, ir para fora e eles nos atacarem. Ficamos aguardando até eles saírem". Segundo o policial, os veículos eram um Fiat Siena, um VW Fox e uma VW Parati preta. Outro problema que deixou os policiais temerosos em enfrentar os criminosos, relatado pelo cabo PM Sena, é a precariedade dos armamentos. "Nossos coletes estão vencidos e não temos armas de repetição. Temos apenas duas pistolas, um revólver 38, dois fuzis 762, mas que são muito antigos".
Enquanto aguardavam a saída dos bandidos, os policiais receberam uma ligação da população local. "Ligaram informando que tinham uns seis a oito bandidos munidos de armas longas e com coletes à prova de balas em frente à agência do Bradesco. Mesmo assim, não podíamos sair". Passados alguns minutos, os veículos que estavam em frente ao destacamento partiram e os policiais resolveram deixar o prédio. "Quando entramos na viatura para pedir reforço pelo rádio, eles tinham mudado a frequencia e não conseguimos consertar. Tivemos que ligar do próprio destacamento para as outras cidades. Além disso, eles tinham furado um dos pneus dianteiros com um punhal". O reforço solicitado veio das cidades de Monte Alegre e Nova Cruz. Mesmo assim, nenhum bandido foi encontrado.
Para o delegado Marcelo Marcos, ainda não se pode atribuir a autoria ao grupo que age na PB e em PE |
Enquanto aguardavam a saída dos bandidos, os policiais receberam uma ligação da população local. "Ligaram informando que tinham uns seis a oito bandidos munidos de armas longas e com coletes à prova de balas em frente à agência do Bradesco. Mesmo assim, não podíamos sair". Passados alguns minutos, os veículos que estavam em frente ao destacamento partiram e os policiais resolveram deixar o prédio. "Quando entramos na viatura para pedir reforço pelo rádio, eles tinham mudado a frequencia e não conseguimos consertar. Tivemos que ligar do próprio destacamento para as outras cidades. Além disso, eles tinham furado um dos pneus dianteiros com um punhal". O reforço solicitado veio das cidades de Monte Alegre e Nova Cruz. Mesmo assim, nenhum bandido foi encontrado.
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