Corpo de Itamar é cremado em Minas Gerais
A presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso compareceram ao velório do ex-senador e ex-presidente, no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte
Dilma, Fernando Henrique, Aécio e Serra velam o corpo de Itamar Franco em Belo Horizonte |
O corpo do ex-presidente da República Itamar Franco foi cremado na cidade de Contagem, região metropolitana de Minas Gerais. Fechado ao público, o procedimento foi restrito a familiares e amigos, que deixaram o local sem dar declarações à imprensa. O ex-senador pelo PPS mineiromorreu aos 81 anos no sábado (2), em São Paulo, onde estava internado no Hospital Albert Einstein desde 21 de maio para tratamento de leucemia.
Momentos antes, a presidenta Dilma Rousseff e o presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso, encontraram-se no segundo velório de Itamar (o primeiro foi ontem, em Juiz de Fora), realizado no Palácio da Liberdade, antiga sede do governo mineiro. Segundo a Polícia Militar, cerca de 4,5 mil pessoas compareceram para o último adeus a Itamar, cujo corpo foi conduzido para a cremação sob aplausos de populares.Ao chegar ao velório, Dilma abraçou as filhas do ex-presidente, Georgiana e Fabiana, evidentemente abaladas, e em seguida prestou reverência à memória do ex-presidente. Acompanhada de membros do governo, Dilma ficou cerca de uma hora no local, onde trocou palavras com FHC por alguns instantes, ao lado do caixão de Itamar. Acompanharam a presidenta os ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Antonio Patriota (Relações Exteriores), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Helena Chagas (Secretaria de Comunicação da Presidência da República). O velório foi interrompido durante a permanência das autoridades.Também compareceram ao velório nomes da cúpula do PSDB, entre eles o governador de Minas, Antonio Anastasia, o senador Aécio Neves (MG) e o ex-governador de São Paulo José Serra.O corpo de Itamar foi conduzido ao velório, no fim da manhã de hoje (segunda, 4), no mesmo carro do Corpo de Bombeiros que conduziu os corpos de Tancredo Neves e José Alencar. Os populares atiraram pétalas no caixão do ex-presidente e entoaram a música de domínio público cujos versos garantem que, quem conhece Minas Gerais, não “esquece jamais”.
Fonte: Congressoemfoco
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