“O Brasil não vai enfrentar a crise com recessão”

A presidente Dilma Rousseff reiterou nesta quinta-feira (11), no Ceará, que "o Brasil não vai enfrentar a crise com recessão". É uma resposta às forças conservadoras, lideradas pelo PSDB e pela mídia, que pressionam por cortes nos gastos públicos e parecem torcer para que o Brasil mergulhe na recessão. 

A declaração foi feita durante visita a obras de terraplenagem de uma siderúrgica que será construída no Complexo de Pecém, em São Gonçalo do Amarante (59 km de Fortaleza). 

Mais projetos e emprego
"Nós estamos mais fortes para enfrentar a crise. Nós não vamos enfrentar a crise com recessão. Nós vamos enfrentar a crise com mais projetos como este complexo industrial siderúrgico. Vamos enfrentar a crise gerando emprego, assegurando renda e defendendo o mercado interno. Hoje, somos mais fortes para enfrentar essa crise."

O crescimento das reservas deixa o país mais confortável para amortizar os impactos da crise, segundo Dilma. "Em 2008, o Brasil tinha algo em torno de US$ 220 bilhões em reservas internacionais. Hoje, estamos chegando a US$ 350 bilhões, cerca de 60% a mais. Quando o crédito secou, naquela época, tínhamos R$ 220 bilhões em depósitos compulsórios. Hoje, temos R$ 420 bilhões em depósitos compulsórios." 

Na opinião da presidente, esses números mostram que "somos um país capaz de ter uma atitude muito pró-ativa diante da crise".

Criatividade
"Nós não só nos defendemos, nós somos capazes de criar na crise as verdadeiras oportunidades que levarão o nosso país mais à frente."

A presidente disse que o programa Minha Casa, Minha Vida foi idealizado como uma das formas de enfrentar a crise de 2008 e se tornou permanente. "É assim que vamos enfrentar [a crise], defendendo nossos postos de emprego e de trabalho." 

Durante a visita, Dilma cumprimentou e tirou fotos com operários e subiu em um trator. Em seguida, ela seguiu para a cidade de Pacajus (51 km de Fortaleza), onde participa da inauguração de uma unidade de saúde. 

Com agências