segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

China e Estados Unidos discutem crise das Coreias

Os presidentes da China, Hu Jintao, e dos Estados Unidos, Barack Obama, conversaram por telefone, na noite de domingo (05), sobre a atual crise das Coreias. É a primeira vez que os dois chefes de Estado discutem o tema desde os ataques entre a Coreia do Norte e a do Sul, em novembro.

Na semana passada, os EUA e a Coreia do Sul realizaram exercícios militares, que a Coreia do Norte e a China rejeitaram. A Coréia do Norte caracterizou tais manobras como ofensivas e uma ameaça à sua segurança.

Os Estados Unidos deixaram clara sua posição unilateral em favor da Coréia do Sul, sua aliada estratégica. Washington mantém cerca de 30 mil soldados na Coréia do Sul e armas nucleares. Durante a recente crise na Península Coreana, o presidente Barack Obama fez acusações à Coréia do Norte, avalizando as posições da Coréia do Sul.

A China, por seu turno, tem se declarado "profundamente preocupada" com a situação na Península Coreana, temendo que ela possa sair do controle se não for tratada de modo adequado, segundo a agência estatal chinesa Xinhua. O presidente chinês pediu uma abordagem calma, enfatizando a importância do diálogo para resolver o impasse nuclear e temas relacionados.

A China até agora se recusou a culpar o ataque de artilharia da Coreia do Norte pela mais recente crise. Pyongyang argumenta que só atacou pois a Coreia do Sul disparou em suas águas territoriais, durante um exercício militar. A China é aliada da Coreia do Norte desde a Guerra da Coreia (1950-53) e continua a enviar auxílio econômico a Pyongyang.

Com agências inernacionais

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